A cantora Kesha ganhou uma nova etapa em sua batalha judicial contra o produtor musical produtor Lukasz Gottwald, mais conhecido como Dr. Luke. Após ser acusado de estupro e abusos emocionais contra a cantora, o produtor abriu um processo contra a artista a acusando de difamação.
Nesta nova etapa da briga judicial, Kesha se utilizou de uma nova lei de Nova York, aprovada em 2020, que defende a liberdade de expressão em processos. A juíza da Suprema Corte de Manhattan, Jennifer Schecter, acatou o pedido da cantora, afirmando que a lei se enquadra em seu caso.
A decisão da juíza obriga Dr. Luke a pagar os honorários da cantora, além de ter de comprovar que não abusou sexualmente dela. Em outubro, um novo julgamento será realizado sobre o caso.
Em 2014, quando Kesha acusou o produtor de abuso, ela também afirmou que Katy Perry foi estuprada por ele, mas a cantora pop negou que isso tivesse ocorrido. Em 2016, Kesha desistiu do caso, mas Dr. Luke manteve o processo de difamação.
Antes da situação, Kesha teve dois álbuns produzidos por Luke. Na época, ela reclamava de interferências da gravadora em suas músicas. Após as acusações, a cantora pediu anulação do contrato com o produtor.
Luke afirma que as acusações são fabricações da cantora e de sua mãe, a compositora Pebe Sebert, para quebrar o contrato sem pagar a multa. A defesa dele argumentou que o produtor investiu US$ 60 milhões na carreira de Kesha, e que já concordou em deixá-la gravar novas canções sem ele. No entanto, mesmo sem participação na produção de futuros trabalhos, ele ainda lucraria por sua participação como empresário e dono do selo fonográfico.