A cantora Katy Perry lançou nesta sexta-feira (31) o videoclipe de sua nova música, Never Really Over. Antes de ser divulgado, o clipe foi lançado para um grupo seleto de fãs na sede do YouTube, em Los Angeles, nesta quinta-feira (30).
A cantora disse que se inspirou na era de Aquário para produzir o vídeo, em entrevista à Variety.
— Diria que [neste vídeo], as coisas que estou tocando são meio que a era de Aquário, new age, esotérico, Califórnia, cura, hippie, medicinal. Enfim, todas essas palavras-chave — brincou a cantora. O videoclipe, inspirado na moda dos anos 1960 e 1970, foi gravado em Malibu, norte da Califórnia.
O trabalho mais recente da cantora foi Witness, das faixas Chained to the Rhythm, Bon Appétit e Swish Swish - essa última com participação de Nicki Minaj na música e da brasileira Gretchen no videoclipe.
Segundo a artista, a música retrata o seu estilo de vida mais recente.
— Honestamente, essas são as coisas que eu quis incorporar ao meu estilo de vida nos últimos cinco anos — disse ela. — Por isso, eu queria colocar isso na minha música e no meu vídeo também.
Katy Perry contou que essa música foi composta durante a turnê dela, o que ela raramente faz. O produtor apresentou uma canção, e ela disse que colocou seu jeitinho nela através de lembranças de quando foi perseguida na internet. A cura foi realizada com auxílio da medicina alternativa e mudanças em sua rotina.
— Se você olhasse para os aplicativos que tinha no meu celular, era um desastre! Só agora eu entendo. Queria mostrar algo que vi no Instagram, mas eu precisava apagar um monte de coisas antes para poder fazer isso — conta.
Ela diz que a canção é sobre escolhas que fazemos na vida, sobre aceitação e sobre como a nossa mente é extremamente poderosa:
— É também sobre como você nunca consegue se livrar da escuridão, mas pode aceitar que, talvez, ela sirva de lição para que você encontre a luz.
Perry ainda disse aos fãs que prefere lançar músicas de um jeito mais livre, sem necessariamente, lançar um disco.
— Acho que sempre estou tentando manter a autenticidade, uma nova perspectiva, levantando questões e não, simplesmente, empurrando-as pela garganta das pessoas — afirmou.