Guns N' Roses
Em entrevista dada no último domingo ao Fantástico, Axl Rose contou que seu contato com Slash, lendário guitarrista dos Guns N' Roses, com quem o vocalista não tocava havia 19 anos, se deu graças a um brasileiro. Axl conta que teria pedido a Fernando Lebeis, brasileiro que é um dos responsáveis por sua carreira, que conseguisse o telefone de Slash, porque gostaria de conversar com o antigo amigo. É claro que Axl não é um cara fácil: desde o início da banda, já foram mais de 20 músicos escalados pelo vocalista para o acompanhar. Slash deixou o Guns em 1996 e era considerado por Axl "um câncer que é melhor ser removido, evitado e o quanto menos se ouvir falar dele, melhor". Em 2012, quando a banda foi incluída no Rock N' Roll Hall of Fame, o líder da banda não foi ao evento, pois não queria ver os antigos colegas nem vestidos de ouro. Em 2016, a banda se reuniu no festival Coachella e tem show marcado para Porto Alegre em 8 de novembro.
The Police
Já perto do fim, durante as gravações de Synchronicity, disco de 1983, a relação entre Sting, Andy Summers e Stewart Copeland não era nada boa. Eles quase não tinham relação entre si, gravavam em salas separadas e chegaram a ter desavenças com consequências reais – como quando Copeland apagou as gravações de voz de Sting, que retribuiu a gentileza e deletou todas as gravações de bateria de Copeland. Nos meses seguintes, o baterista fez shows de costas para o vocalista. A dupla chegou a ter peleias físicas: conta a história que Copeland quebrou uma costela de Sting, que o ameaçou com uma faca.
Novos Baianos
Uma das bandas mais malucas da música brasileira, os Novos Baianos moravam em um sítio que funcionava como uma espécie de república anarquista em que tudo era liberado. Depois de lançarem o quarto disco, homônimo (mas conhecido como Alunte), Moraes Moreira – principal compositor do grupo – resolveu sair em carreira solo. Depois disso, foi muito difícil ver o guitarrista junto aos ex-companheiros, e nunca ficou claro qual era o motivo da desavença. Baby do Brasil virou Consuelo, converteu-se e pôs fim à relação com Pepeu Gomes. Os três principais membros do grupo permaneceram afastados, até que Pepeu e Baby tocaram juntos no Rock in Rio de 2015, um prenúncio do que aconteceria definitivamente na metade de 2016: a reunião completa dos Novos Baianos, o que rolou porque "o destino fez seus planos, os laços das ideias e dos ideais nos fizeram irmãos", segundo comunicado divulgado por Moraes Moreira.
Charlie Brown Jr.
A banda de Santos era talvez a maior do Brasil, quando o vocalista Chorão viu-se como o único membro fundador a continuar apresentado-se com o Charlie Brown. Em 2005, alegando divergências contratuais (Rick Bonadio havia voltado a ser o produtor responsável pelo grupo), todos os outros membros pediram as contas. Sem Champignon, Marcão e Pelado, Chorão recrutou novos músicos e seguiu o baile. Em 2011, após problemas em um show, a banda rompeu com a gravadora Sony Music e, em poucos meses, viu voltarem Marcão e Champignon – com quem brigaria novamente publicamente, em um show no Paraná, onde disse que o baixista deveria ser muito grato em ser aceito de volta "depois de tudo que fez" - o incidente fez Champignon deixar o palco. Em março de 2013, Chorão morre, e, em setembro, Champignon se suicida.
Ira!
A banda acabou de fato após uma briga entre Nasi e seu irmão, Airton Junior, que trabalhava como empresário do grupo. Isso teria sido o ápice, porque desentendimentos já aconteciam há algum tempo. O entrevero entre Nasi e André Jung, por exemplo, aconteceu "pela pessoa que ele é e, principalmente, pelo baterista que ele não é", chegou a declarar o vocalista. Em 2014, a banda voltou, após uma conversa amistosa entre Edgard e Nasi – nesta terça, os dois vêm ao Estado para uma apresentação. Sobre a briga, hoje Nasi diz:
– Não precisava ter acontecido.