Há 20 anos, o Brasil apresentava ao cenário internacional uma banda que chegava para reforçar o sucesso do metal brasileiro alcançado pelo Sepultura. Era o Angra, que então lançava Holy Land (1996), seu segundo disco. Neste domingo, o grupo comemora as duas décadas do álbum com show às 22h, no Opinião.
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O guitarrista Rafael Bittencourt relembra que Holy Land foi pensado como um disco conceitual baseado na chegada dos portugueses ao Brasil em 1500. Daí o fato de os músicos terem explorado sonoridades brasileiras.
– A ideia era mostrar quem era o Angra, de onde a gente vinha – afirma Bittencourt. – Em Holy Land, conseguimos definir o que seria o estilo do Angra: uma mistura de heavy metal tradicional, música erudita e música brasileira.
O lançamento coincidiu com o de outros discos que exploravam ritmos brasileiros, como Roots, do Sepultura, e Afrociberdelia, de Chico Science & Nação Zumbi. Bittencourt conta que o Angra nunca teve a intenção de ser purista:
– Queríamos mostrar que o metal não precisa sempre ser produzido nos mesmos moldes.
O Angra hoje é diferente do que lançou Holy Land. Dos integrantes originais, resta apenas Bittencourt – o guitarrista Kiko Loureiro acompanha o Megadeth. Completam o grupo o vocalista Fabio Lione, o guitarrista Marcelo Barbosa, o contrabaixista Felipe Andreoli e o baterista Bruno Valverde.
ANGRA
Domingo, às 22h. Classificação: 16 anos
Opinião (José do Patrocínio, 834), fone (51) 3211-2838, em Porto Alegre.
Ingressos: R$ 70 (promocional mediante doação de um 1kg de alimento não perecível) R$ 65 (idosos e estudantes) e R$ 130 (inteira). À venda nas lojas Youcom, Multisom Andradas e pelo site minhaentrada.com.br/opiniao.