E se a maneira de pensar a história da literatura brasileira não permitisse que ela contasse tudo? As 400 páginas de Duas Formações, Uma História — Das Ideias Fora do Lugar ao Perspectivismo Ameríndio (Editora Arquipélago, R$ 79,90) trazem à luz do público um problema até então desconhecido e até negado. Autor da obra recém-lançada, o pesquisador e colunista de Zero Hora Luís Augusto Fischer aborda no livro desde questões do passado colonial do país até dilemas contemporâneos. Ousa, assim, criticar o modelo modernista paulista e questionar o fato de obras relevantes terem sido deixadas de lado ou subordinadas a uma visão que as restringiu à nota de rodapé.
"Duas Formações, Uma História"
Em livro, Luís Augusto Fischer propõe nova forma de pensar a história da literatura no Brasil
Autor critica modelo modernista e questiona a relevância atribuída a obras produzidas fora dos cetros de poder
Paula Chidiac