Afastado de Hollywood há seis anos, Johnny Depp deve retornar às telas com uma produção americana em breve. O ator protagonizará o longa Day Drinker (ainda sem tradução no Brasil), do diretor Marc Webb. O trabalho mais recente do artista no cinema foi no longa francês Jeanne du Barry (2023), que estreou no Festival de Cannes.
Segundo o portal The Hollywood Reporter noticiou na segunda-feira (28), Depp interpretará o bartender de um navio que tem a vida transformada ao se envolver com uma passageira misteriosa durante um cruzeiro. Para a produção, ele se reunirá pela quarta vez com Penélope Cruz, com quem já contracenou nos filmes Profissão de Risco (2003), Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (2011) e Assassinato no Expresso do Oriente (2017).
Comandado por Webb (O Espetacular Homem-Aranha), o longa de suspense será produzido pelo estúdio Lionsgate e ainda não tem previsão de estreia.
Motivo do afastamento
Em 2016, o casamento de Depp com a atriz Amber Heard chegou ao fim. Na época, a artista pediu uma ordem de restrição contra o ex-marido, alegando ter sofrido agressões dele. Para isso, ela apresentou uma foto em que aparecia machucada. O pedido foi atendido, mas depois retirado, uma vez que Amber voltou atrás nas acusações.
No mesmo ano, o casal entrou em acordo na Justiça, com o processo de divórcio ganhando conclusão no ano seguinte. Em 2018, a história ganhou um novo capítulo quando a artista publicou em um artigo de forma anônima no jornal The Washington Post, posicionando-se como "figura pública que representa o abuso doméstico".
Apesar de não ter citado o nome do ex-marido, Amber foi processada por ele sob acusação de difamação. Em abril de 2022, a atriz solicitou que o processo movido por Depp fosse desconsiderado e afirmou ter sofrido violências físicas e verbais durante o relacionamento.
Um mês depois, os advogados do ator rebateram as acusações. A briga judicial entre os dois terminou em 1º de junho de 2022, com a condenação dos dois, por unanimidade.