Em O Outro Lado de Hollywood (1995), clássico documentário sobre a representação de personagens homossexuais na indústria cinematográfica, o historiador de cinema Richard Dyer diz que a ideia que fazemos de nós mesmos não se origina somente de nosso interior, mas de algo externo, da cultura, sendo que o cinema, uma das linguagens artísticas mais acessíveis, ajuda na construção de uma identidade própria. Ao assistir Keanu Reeves e River Phoenix como dois jovens libertários em Garotos de Programa (1991), filme de Gus Van Sant, Marcio Reolon não só se entendeu como gay, mas ganhou uma inspiração eterna.
Conquista da individualidade
Notícia
De estereotipado a protagonista de dramas existenciais: como personagens LGBT+ evoluíram no cinema
Para além de uma caracterização, produções começaram a apresentar maior diversidade na forma com que gays, lésbicas e trans são retratados
Karine Dalla Valle
Enviar email