A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou que os filmes elegíveis ao Oscar 2023 não poderão mais ser lançados apenas no streaming, como ocorreu nos últimos anos por causa das restrições impostas pela pandemia.
Conforme regulamento da 95ª edição da premiação, divulgado na quarta-feira (18), produções que quiserem se inscrever na disputa por uma estatueta precisarão ser exibidas comercialmente nos cinemas por pelo menos sete dias consecutivos antes de chegarem a qualquer outra janela. O prazo para essa exibição é de 1º de janeiro e 31 de dezembro deste ano.
De acordo com informações do portal especailizado Deadline, a Academia se baseou no fato de que os cinemas já reabriram nas seis áreas metropolitanas determinantes para as inscrições — Los Angeles, Nova York, San Francisco, Chicago, Miami e Atlanta — para tomar essa decisão.
A regra não proíbe que produções lançadas no streaming concorram ao Oscar, apenas retoma a obrigatoriedade de que sejam exibidas em salas de cinema durante período pré-determinado. Filmes como O Irlandês, de Martin Scorsese para a Netflix, já se ajustaram ao regulamento em edições anteriores da premiação. O embate entre as plataformas de streaming e aqueles preocupados com o domínio crescente delas em Hollywood, porém, deve continuar.
Entre outros pontos, a Academia também anunciou que o prazo para a inscrição no Oscar 2023 é de 3 de outubro e 15 de novembro, dependendo da categoria. A cerimônia de premiação está marcada para 12 de março, no Dolby Theatre, em Los Angeles.