A Marvel descartou o uso de recursos de computação gráfica para representar Chadwick Boseman, morto em agosto deste ano, na continuação de Pantera Negra, prevista para chegar aos cinemas em 2022. Em entrevista ao jornal argentino Clarín, a vice-presidente executiva da Marvel Studios, Victoria Alonso, afirmou que a produtora não pretende utilizar um dublê digital para o intérprte do rei T'Challa:
— Não. Chadwick é único, e já não está mais conosco. Nosso rei, infelizmente, também morreu na vida real, não só na ficção. Estamos tomando um tempo para ver como vamos retomar a história, e o que vamos fazer para honrar este ocorrido tão inesperado e tão terrível — afirmou Alonso sobre a possibilidade.
Desde a morte repentina do ator, que tinha 43 anos e lutava em segredo contra um câncer de cólon, os fãs e a mídia especializada especulam possíveis saídas encontradas pela Marvel para dar continuidade à franquia Pantera Negra, sucesso mundial de público e crítica. Um dos rumores, que começou a ganhar força no último mês, era justamente a respeito do uso de recursos de computação gráfica para recriar a imagem de Boseman.
A possibilidade de Shuri (Letitia Wright), irmã de T'Challa, assumir o manto do Pantera Negra ainda é considerada uma das melhores pelo público. A Marvel, contudo, ainda não divulgou os planos para a continuidade da franquia. A posição oficial do estúdio é que sua maior preocupação é encontrar uma forma de homenagear Chadwick Boseman e fazer jus ao legado deixado por ele.
— Chadwick não foi só um ser humano maravilhoso todos os dias que passamos juntos durante cinco anos, mas também parece que o personagem que ele interpretou nos elevou como companhia, e deixou sua marca na história — finalizou a vice-presidente executiva da Marvel Studios ao Clarín.