O longa que conta a história do super-herói politicamente incorreto Deadpool foi protagonista de uma luta na justiça nos últimos dias. O motivo do imbróglio foi a classificação indicativa do filme, que inicialmente veio do Ministério da Justiça como 18 anos. Nem mesmo acompanhados dos pais, os adolescentes fãs do mercenário poderiam assistir à sequência da franquia.
O fato revoltou os fãs do super-herói, que tem em boa fatia de seu público adolescentes menores de 18 anos. Várias redes de cinema, como Cinépolis, Cinemark e Playarte, orientaram que os jovens poderiam pedir reembolso, caso tivessem comprado as entradas antes.
Recentemente, entretanto, a Fox Films do Brasil entrou com um pedido no Ministério para baixar a classificação indicativa. Na manhã desta sexta-feira (18), a produtora anunciou que a decisão inicial foi revertida e que o filme, agora, tem classificação de 16 anos, como ocorreu com o primeiro longa.
Crianças e adolescentes que ainda não têm a idade recomendada poderão assistir na companhia de pais ou responsáveis. Dirigido por David Leitch, o filme havia sido restrito a maiores por "drogas, violência extrema e conteúdo impactante", segundo a avaliação do Ministério. O novo veredito substitui o último termo por "linguagem imprópria".