Imagine um Matrix turbinado a esteroides em que todo mundo decide tomar a pílula azul. É essa a primeira impressão de Jogador Nº 1, novo filme dirigido por Steven Spielberg adaptado do romance de Ernst Cline e que estreia hoje. Julgar um filme comparando-o a outro, mais antigo, com status de clássico, talvez fosse injusto, mas Jogador Nº 1 é uma das poucas produções em que essa comparação – e muitas outras – é não apenas autorizada como necessária. A nova jornada de Spielberg é uma tentativa de revestir uma estrutura narrativa de fábula com uma feérica roupagem high-tech cintilante tecida de uma infinidade de referências a outros filmes.
A fantástica fábrica de videogames
Em "Jogador nº 1", Steven Spielberg cria fábula high-tech com referências à cultura pop
Superprodução baseada no best-seller de ficção científica de Ernst Cline resgata elementos dos melhores trabalhos do cineasta em uma grande homenagem aos anos 80
Carlos André Moreira
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