Carlos André Moreira
Não são raros os casos em que o cinema preferiu compreender o vilão em vez de exaltar o herói de uma narrativa. Eu, Tonya, filme que estreia nesta quinta-feira (15), e no qual Margot Robbie encarna a patinadora olímpica Tonya Harding, envolvida num caso de agressão a uma competidora rival, também tem essa intenção, mas torna as coisas mais complexas ao adotar um tom sardônico que questiona não só os papéis de heroína e vilã mas o modo como eles foram atribuídos e a própria montagem da narrativa.
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