Marcelo Perrone
Pode não ser a salvação da lavoura do cinema brasileiro contra a praga da comédia indigente que floresce reciclando receitas ao gosto do público. Nem a luz no fim do túnel que não seja um trem lotado de clichês para forçar risos e lágrimas. Mas é bem provável que Bingo, o Rei das Manhãs mostre que é possível, sim, dialogar com um número expressivo de espectadores sem abrir mão de ambições formais e dramatúrgicas. Vale apostar que será bem-sucedido nessa dupla missão.
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