É difícil contabilizar quantos navios foram bombardeados e afundaram ao longo dos quatro primeiros filmes da franquia Piratas do Caribe. Fica mais fácil, porém, apontar que a tripulação responsável por carregar o dinheiro arrecadado pela série ao longo dos seus quase 14 anos navega sobre águas tranquilas desde que foi lançada ao mar – ou às telas de cinema. Nesta quinta-feira, estreia no circuito brasileiro Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar.
Iniciada em 2003, com A Maldição do Pérola Negra, a saga protagonizada por Johnny Depp nasceu a partir de um brinquedo do Disney World. A ideia, à época considerada arriscada, após o insucesso de Beary e os Ursos Caipiras, de transformar em uma superprodução cinematográfica uma atração do parque de diversões, superou qualquer expectativa: orçado em US$ 140 milhões, o filme arrecadou aproximadamente US$ 654 milhões em bilheterias pelo mundo (aproximadamente R$ 2,1 bilhões na cotação atual).
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Com o sucesso da produção inicial, foi lançado em 2006 O Baú da Morte. Se os custos aumentaram, com US$ 225 milhões, o retorno não foi diferente: pouco mais de US$ 1 bilhão na conta. Não levou um ano para que fosse lançado Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, o mais mais caro dos longas, custando US$ 300 milhões e arrecadando cerca de US$ 963 milhões.
Navegando em Águas Misteriosas (2011), só chegou quatro anos depois, com um orçamento um pouco mais modesto. Custando US$ 50 milhões a menos que o seu antecessor, o filme, assim como O Baú da Morte, atingiu a casa de US$ 1 bilhão e ocupa hoje o posto de segundo mais lucrativo da franquia.
Ao todo, apenas em bilheterias, os quatro filmes já renderam aproximadamente US$ 3,7 bilhões (R$ 12,1 bilhões) aos cofres dos estúdios. Ainda é cedo para afirmar se A Vingança de Salazar vai repetir o sucesso das produções anteriores, mas o Capitão Jack Sparrow parece ter definitivamente encontrado o mapa do tesouro.