Se fosse um filme, o roteiro seria rotulado de implausível: no dia 19 de dezembro de 1983, três ladrões pés-de-chinelo invadiram a sede da Confederação Brasileira de Futebol no Rio e roubaram a Taça Jules Rimet da sala da presidência, onde deveria ficar exposta sua réplica – a cópia, porém, estava bem guardada em um cofre, no lugar da original. O icônico troféu conquistado pela Seleção Brasileira em três Copas do Mundo, feito que garantiu ao país o privilégio de permanecer definitivamente com a peça, teria sido então derretido por um ourives, acreditem, argentino. Pois essa tragicomédia de fatos que desafiam a realidade serviu de base para O roubo da taça, que entra em cartaz nesta quinta (8/9) na Capital. O longa do diretor e roteirista Caíto Ortiz participou na semana passada do 44º Festival de Gramado, levando os Kikitos de melhor roteiro, fotografia, direção de arte e ator – recebido por Paulo Tiefenthaler, que encarna o mentor intelectual do ultrajante crime.
Cinema
Tom de deboche marca "O roubo da taça", comédia premiada no 44º Festival de Gramado
Baseado no desaparecimento da Taça Jules Rimet em 1983, o longa do diretor e roteirista Caíto Ortiz entra em cartaz nesta quinta (8/9)
Roger Lerina
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