Hector Babenco, cineasta argentino naturalizado brasileiro, morreu na noite desta quarta-feira, aos 70 anos, em São Paulo. A imprensa argentina noticiou a morte do diretor, radicado no Brasil desde os anos 1960 – o jornal Clarín relembrou a importância da trajetória de Babenco para o cinema de denúncia social, especialmente com Lúcio Flávio, o passageiro da agonia, Pixote: A lei do mais fraco e O beijo da mulher aranha – este último deu o Oscar de melhor ator para William Hurt e foi indicado à estatueta de melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro adaptado. Carandiru, que trata da iniciativa de Dráuzio Varella para prevenção da AIDS no presídio paulistano, também foi citado.
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Outros veículos, como o La Nación e o El Día, de La Plata, também registraram a morte de Hector Babenco. O La Nación lembrou da origem judia ucraniano-polaca do cineasta, motivo pelo qual ele se estabeleceu na capital paulista. Segundo o jornal, ele considerava "sufocante" o ambiente antissemita na Argentina.