Ricardo Chaves
Minha lembrança mais remota dos carnavais do passado, mais do que visual ou sonora, é olfativa. Como esquecer o agradável aroma que invadia nossas narinas quando ingressávamos no baile infantil do antigo salão da Sociedade dos Amigos do Capão da Canoa (SACC) ainda no Edifício Aymoré. Aliás, era numa entrada lateral desse mesmo prédio que ficava o Foto Aymoré, onde íamos, nos dias seguintes aos bailes e a caminho da praia, procurar (nas grandes e rasas vitrines externas que exibiam as “provinhas”) as fotos que nos mostravam, pulando ou posando, devidamente fantasiados. Aí, era só entrar e “encomendar” as cópias das imagens numeradas escolhidas.
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