Embora ainda em patamar de superlotação, que é sinônimo de atendimentos com algum grau de improvisação, esta sexta-feira (2) é o terceiro dia consecutivo em que a taxa de ocupação geral das unidades de terapia intensiva (UTIs) da Capital fica abaixo de 110%. Na noite desta sexta-feira, o indicador era de 106,7%, valor um pouco inferior ao registrado na quinta-feira (1), de 107,6%.
Também houve queda no número de pessoas que aguardam em unidades de pronto-atendimento (UPAs) por um leito de UTI. Eram cinco pacientes nessa situação em Porto Alegre. Na quinta-feira (1º), eram 11 pessoas. Há um total de 171 doentes na fila de espera, sendo que 166 deles estão sendo atendidos em leitos de emergência adaptados enquanto aguardam por uma vaga adequada.
De acordo com o painel de monitoramento mantido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em consulta feita por volta das 18h, há quatro leitos bloqueados para limpeza e desinfecção, e a oferta atual de vagas de UTI da cidade é de 1.008 para um universo de 1.071 pacientes em estado grave. O número de hospitalizações de pessoas com diagnóstico confirmado para a covid-19 nas alas de cuidados intensivos é de 763.
Dos 18 hospitais que a SMS monitora, 10 estão trabalhando com sobrecarga nas suas estruturas. No Fêmina e no Moinhos de vento, a superlotação chega a 150%. Logo em seguida no ranking das maiores taxas de ocupação, aparecem os hospitais Nossa Senhora da Conceição, com 144%, e Ernesto Dornelles, com 132,5%.