Tomar chimarrão à sombra do cipreste onde foi planejada a invasão a Porto Alegre, caminhar entre casarões que resistiram ao mais sangrento combate ou visitar um museu no prédio do Ministério da Guerra podem ser algumas das recompensas de quem pega a estrada atrás da memória da Revolução Farroupilha.
A história do conflito está distribuída pelo Rio Grande do Sul, especialmente na Costa Doce e nos Pampas. Uma rota divulgada pelo governo do Estado, chamada Caminho Farroupilha Cultura & Tradição Gaúcha, e que também foi explorada na publicação digital Guia RS Rota Farroupilha, lançada por cinco blogueiras em 2017, tem 17 cidades e mais de 1,3 mil quilômetros de estrada. Não que o turista não possa “parcelar” o roteiro por finais de semana e férias ou optar por somente alguns destinos.
— Eu chamaria de a la carte: o turista escolhe o que gosta mais — observa Abdon Barretto Filho, diretor de Turismo da Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul.
No final de agosto, visitamos seis cidades que tiveram passagens importantes durante a guerra e, 183 anos depois, recebem o turista com lindas paisagens e muita história: Guaíba, Pelotas, Piratini, Rio Grande, São José do Norte e São Lourenço do Sul. Para montar um guia com as outras 11, contamos com a ajuda das prefeituras de cada município.