Na Bélgica, há inúmeras cidades turísticas, como Bruges, Antuérpia, Waterloo e Gante – mas é de Bruxelas que vou falar. A capital dos belgas é aconchegante e de causar suspiros – a cada olhar, em cada esquina, descobre-se mais um pouco deste museu a céu aberto, com edificações centenárias e muito bem preservadas, que convidam para um lento passeio.
Entre várias atrações, destacam-se o Palácio Real de 1934 (foto) e o prédio do Parlamento, que simbolizam o governo do país. Não muito longe, fica a Grand-Place, a Praça Grande, Patrimônio Mundial da Unesco, que existe desde o século 12 e é considerada o centro geográfico, histórico e comercial da cidade.
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A poucas quadras da Praça Grande, encontramos a famosa estátua do menino urinando, chamada de Manneken Pis (há uma réplica no Rio de Janeiro). A original, de bronze, faz parte da composição de uma fonte que foi construída em 1618. Na mesma região, temos a Catedral de São Miguel e Santa Gudula, uma igreja católica romana datada de 1519.
Outro ponto turístico muito interessante é o Parque Cinquentenário, construído para a Exposição Nacional de 1880. Com 30 hectares, é composto de jardins pitorescos, lagoas e cachoeiras. Ali estão instalados o Museu Real do Exército e da História Militar, o Museu dos Automóveis do Mundo e os Museus Reais de Arte e História da Cidade.
Outros destaques, mais recentes, são o Atomiun e a Mini Europa. A primeira é uma edificação singular, projetada provisoriamente para a Expo 58, mas que está de pé até hoje. Com 103 metros de altura, representa um cristal elementar de ferro ampliado 165 milhões de vezes, com tubos que ligam as nove partes, formando oito vértices. Cada esfera tem 18 metros de diâmetro. Elas estão ligadas por tubos com escadas. As janelas instaladas na esfera do topo oferecem uma vista panorâmica de tirar o fôlego.
Já a Mini Europa fica bem em frente ao Atomiun. Construída em 1989, é uma réplica em miniatura de monumentos da União Europeia, com mais de 80 cidades e 350 edifícios em escala reduzida.
Perfil: Miguel Mantovani Dalla Coletta, 40 anos, é arquiteto e urbanista em Porto Alegre
Lugares que conhece: Argentina, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Itália, Portugal, Espanha, França, Áustria, Alemanha, Holanda, Irlanda, Inglaterra, República Tcheca, Hungria, Vaticano, Polônia, Suécia, Dinamarca, Bélgica, Panamá e St. Maarten
Ainda pretende conhecer: Estados Unidos, Ilhas Maldivas e Austrália
Confira mais relatos:
"Recomendo muito uma visita a Bruges, cidade encantada que tem o melhor morango com chocolate branco que já comi. Ela parece ter saído de um conto de fadas."
Dirce Moraes, de Balneário Camboriú, em setembro de 2014
"Bruges é uma cidade que parece saída de um conto de fadas, superfotogênica, charmosa e romântica. É pequena, cheia de alamedas e construções medievais. Como a maioria dos pontos turísticos fica próxima, o tour pode ser feito todo a pé e em poucas horas – o que torna Bruges uma excelente opção para um bate e volta a partir de Bruxelas ou Amsterdã. O passeio de barco pelos seus canais é um clássico imperdível."
Ana Paula Assmann, de Eldorado do Sul, em agosto de 2011
"Disputada desde sua fundação, Gante se consolidou, até o século 13, como a segunda maior cidade da Europa, especialmente por sua vocação comercial, à época. Depois, seguiu com longas batalhas religiosas, com disputas entre calvinismo e catolicismo, que devastaram o progresso e praticamente acabaram com a prosperidade comercial. Com arquitetura muito preservada, belas pontes e canais, Gante vale a visita. Melhor ainda degustando uma incomparável cerveja belga em um de seus muitos pubs espalhados pelo centro histórico."
Cristiane Scopel e Marcelo Audino, de Frederico Westphalen, em setembro de 2014
"O Atomiun foi construído como uma atração temporária para a Expo58, mas fez tanto sucesso que virou símbolo nacional. É uma estrutura de 100 metros que imita um átomo de ferro. Dentro das esferas, tem-se uma vista única de Bruxelas."
Sonia Mazzali, de Porto Alegre, em setembro de 2015