Mesmo quando se torna ameaçador, como nos últimos dias, o Guaíba é sempre minha referência em Porto Alegre. É por ele que gosto de passear – de barco; a pé, nas poucas calçadas que o margeiam; de carro, pelas avenidas ao longo dele; ou apenas olhando-o da minha janela. Me entristece quando o vejo invadir casas e expulsar gente. Me fascina quando flagro gente se acomodar à frente dele para admirar e aplaudir o sol que cai, especialmente em três pontos: no Gasômetro, junto à Fundação Iberê Camargo e na curva da Assunção, próximo à Pracinha do Timbuca.
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