Nesta semana, as equipes da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) começaram a análise para determinar os locais próprios e impróprios para banho nas praias e balneários gaúchos. Foram coletadas amostras de água nas praias de Quintão a Torres, que serão analisadas no laboratório da fundação, em Porto Alegre. São 31 pontos de águas salgadas na região e um ponto adicional no Litoral Sul, em Cerrito.
Na temporada 2023-2024 do Projeto Balneabilidade, serão monitorados 91 pontos em 44 municípios do Rio Grande do Sul. No ano passado, foram 90 locais em 43 cidades gaúchas. O trabalho será realizado durante 16 semanas. Os boletins de balneabilidade serão divulgados a partir da metade de dezembro, até março de 2024.
O levantamento é realizado em parceria com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e o Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep). A Corsan acompanhará 51 pontos no interior do Estado. São rios, lagoas, a Lagoa dos Patos e praias do Litoral Médio e Litoral Sul.
Também parceiro do projeto, o Sanep monitora a balneabilidade no município de Pelotas, sendo responsável pela coleta e análise em oito pontos, com participação da Fepam na etapa de divulgação. As atualizações serão publicadas sempre às sextas-feiras. Também serão colocadas placas informativas nos pontos monitorados.
Uma vez por semana, um relatório é emitido a partir da análise da coleta da água dos locais, que indica se há condições para banho naquele determinado trecho ou não. Esse mapeamento é feito todos os anos no verão desde 1979.
Segundo a Fepam, para a classificação das águas como própria ou imprópria, são utilizados parâmetros relacionados às bactérias Escherichia coli (que vivem no intestino humano e dos animais), observando os critérios definidos por resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Nos balneários de Pelotas, de Tapes e na Lagoa do Peixoto, em Osório, também é realizada a contagem de cianobactérias.