Inauguração de pórtico, ciclovia com pintura tinindo de nova, restaurante em prédio que estava abandonado, bancos e pergolados para aproveitar o pôr do sol e até um trecho de calçadão que andam chamando de “Copacabana” pelo desenho das ondas nas pedras portuguesas do piso. Cada uma a seu jeito, com mais ou menos investimentos, as principais praias do Litoral Norte prepararam algum mimo para receber os veranistas que, aos milhares, começam a chegar para a temporada.
Os 1,7 mil metros de extensão em vermelho chamam atenção de quem se aproxima da orla de Capão da Canoa. A ciclovia do município não é nova, mas foi revitalizada. No Largo Baronda, onde está o letreiro com o nome da cidade, operários recuperavam os dois chafarizes concluídos no ano passado e que apresentaram problemas devido ao acúmulo de areia na tubulação. Parte das pedras do calçamento precisou ser trocada. Perto dali, o contêiner onde estão localizados os banheiros apresenta boa conservação.
Em anos anteriores, a ressaca destruiu parte do calçadão. Em 2018, o mar poupou boa parte das praias. Assim, a estrutura em Capão da Canoa não apresentava problemas. O chão e as lixeiras estavam limpos na manhã de quarta-feira, 12 de dezembro, quando GaúchaZH esteve no local. Na orla, o vento danificou parte do telhado das novas guaritas dos guarda-vidas, entre elas a de número 76. A maioria dos quiosques à beira-mar estava aberta.
Duas das principais praças próximas à Avenida Beira-Mar, a Flávio Boianovski e a do Farol, estão em bom estado de conservação: a grama, utilizada por veranistas que fogem do Nordestão à beira-mar, estava aparada. Brinquedos e aparelhos de ginástica funcionavam. Nas duas praças, a internet gratuita estava funcionando. Um dos relógios da Avenida Beira-Mar estava sendo substituído. Perto dali, um operário pintava a faixa de segurança na via. Cruzando a Avenida Paraguassu, a Rua Poti estava em obras. Operários instalavam pedras portuguesas no canteiro central.
CONTRAPONTO
O que diz o prefeito Amauri M. Germano
"Nossa orla se manteve, durante todo o ano, bonita. Procuramos fazer a pintura do meio-fio e a limpeza constante. Estamos fazendo a revitalização do calçadão, com pintura, trocando algumas palmeiras que ficaram comprometidas no inverno. Estamos colocando mais flores, revitalizado o letreiro. Com relação ao chafariz, o vento traz areia e começa a entupir a tubulação. Estamos fazendo a limpeza.
A ciclovia foi revitalizada. Duas passarelas de madeira serão construídas sobre as duas – uma perto da estátua a Iemanjá e outra na frente da Praça do Farol, para ter acessibilidades. Devem ficar prontas em 15 dias. Com relação aos relógios de rua, estamos fazendo a modernização com uma parceria público-privada. Na Beira-Mar, devem ser trocados quatro ou cinco. Construímos 10 guaritas de guarda-vidas no ano passado e este ano faremos mais cinco. Vamos trocar o telhado das que foram danificadas. Estamos apostando na segurança, com o gabinete de gestão integrada e a operação de 170 câmeras de segurança, em parceria com a BM".
