O advogado José Naja Neme da Silva, que também atuou como presidente do clube Grêmio Náutico União (GNU), faleceu na noite de domingo (11). Ele também foi magistrado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS).
— Naja era, acima de tudo, amigo dos amigos. Era muito leal, uma pessoa íntegra, um juiz de direito na acepção da palavra. Era um sujeito inteligente, fácil de conversar, carismático. Uma pessoa muito fácil de definir a partir de bons adjetivos — relembra o amigo Claudio Mastrangelo, também advogado e que atuou em projetos do GNU com José Naja Neme da Silva.
Em seu site, o clube lamentou a morte do ex-presidente, dizendo que ele "irá deixar imensas saudades". A nota também afirma que as bandeiras do GNU serão hasteadas a meio mastro por três dias em razão do luto. "Nossos sentimentos para sua família e amigos neste momento", encerra a nota.
O vice-presidente do Conselho Superior do GNU e amigo próximo de José Naja Neme da Silva, Sergio Alexandre Chedas Bechelli, também destacou a contribuição dele à instituição.
— A gestão dele no clube é, tranquilamente, uma das maiores gestões de um presidente dos 120 anos de existência do Grêmio União. Pela sua capacidade de gestão, um cidadão corretíssimo, que tinha a instituição União como maior bandeira — ressaltou Bechelli.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul também prestou uma nota de pesar pelo falecimento do magistrado. Lá, ele atuou inicialmente como Pretor, até assumir o cargo de Juiz de Direito na Comarca de Marcelino Ramos, no ano de 1985. Ele passou também pela Comarca de Sapucaia do Sul e chegou a Porto Alegre em 1995. Na Capital, atuou na 1ª Vara de Família e Sucessões, onde permaneceu até se aposentar, em 1998.
A reportagem de Zero Hora entrou em contato com a família de Naja, que até o momento não retornou. O velório e a cerimônia de despedida ocorreram na tarde desta segunda-feira (12), em Porto Alegre. Cerca de 300 pessoas foram ao velório, entre advogados, juízes e associados ao GNU.