Quem não gostaria de ser recebido, em qualquer lugar que chegue, com um aceno positivo, um abraço apertado, um sorriso incontido? Poucas figuras têm esse privilégio nos tempos atuais. Uma delas, sem dúvida, é o Papai Noel.
É justamente nesta função de levar alegria e boas lembranças mundo afora, que a existência Bom Velhinho se explica. Tamanha demanda requer a colaboração de alguns ajudantes, que, de forma voluntária, se transformam no personagem bonachão.
É o caso do gerente de imobiliária Marcelo Borba, que, após viver o papel uma vez, decidiu repetir a dose para entregar os pedidos de cartinhas de crianças da Fundação Pão dos Pobres, na Cidade Baixa. Da mesma forma, a Mamãe Noel da ONG Anjas de Batom, Vanessa Silveira, encontrou na solidariedade uma forma de gratidão pela superação de seus próprios problemas no passado. O coletivo adota famílias carentes e devolve a dignidade a quem tem poucas oportunidades na vida. Já uma equipe de profissionais do Banco de Alimentos de Porto Alegre utiliza seus conhecimentos sobre nutrição para acolher, também, as vivências de um grupo de idosos do Lar Gustavo Nordlund, no bairro Rubem Berta.
Em comum, essas pessoas têm a prática de não limitar aos períodos natalinos a dedicação a quem precisa.
São Papais e Mamães Noéis de todos os dias.