A praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, será a primeira testar o aplicativo de marcação de lugar na areia. O objetivo é garantir o distanciamento e evitar aglomerações por causa da pandemia. A data de início ainda não foi divulgada.
O anúncio de Copacabana como piloto da iniciativa foi feito na noite desta segunda-feira (10) pelo prefeito da cidade, Marcelo Crivella, e pelo superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária, Flávio Graça, durante uma live em rede social.
O projeto começará em dias de semana, quando há menor fluxo de pessoas. A iniciativa prevê marcações de quadrantes ao longo da praia, que poderão ser ocupados por agendamento, além de corredores, entre eles, para o acesso dos ambulantes.
De acordo com Graça, a prefeitura vai instalar quadrantes nas praias. Eles serão estabelecidos com fitas de marcação, como as usadas para delimitar quadras de esporte. Essas fitas serão colocadas por empresas parceiras e não terá custo à prefeitura.
— As quadras serão conjuntos de quadrados. Cada quadrado comporta um grupo de quatro pessoas, da mesma família, que possa permanecer ali com certa segurança mantendo o afastamento — disse o superintendente.
O projeto prevê que 30% dos quadrantes seriam disponibilizados de graça via aplicativo por empresas parceiras. Os outros 70% podem ser ocupados por pessoas que chegarem à praia em ordem de chegada.
— Se o projeto tiver êxito é fácil para gente multiplicar por toda orla da cidade — afirmou.
Ele lembra que, que atualmente, não está permitida a permanência na areia da praia. Apesar de estar liberado apenas o banho de mar, os banhistas têm lotado as praias da cidade.
De acordo com Crivella, a proposta é uma maneira de manter as pessoas nas praias sem aglomeração.
— Tem duas maneiras de você ir à praia, uma é a ordem de chegada. Quem chegar primeiro ocupa o quadrado. A outra é fazer a reserva no aplicativo — resumiu o prefeito, sem dar datas para o início do projeto-piloto.
Crivella já havia feito o anúncio da proposta de reservar a faixa de areia, em coletiva de imprensa, no fim do mês de julho. Ele, porém, não tinha dado detalhes de como funcionaria o projeto na prática.