A Secretaria de Saúde de Porto Alegre definiu, nesta terça-feira (23), em reunião com a Secretaria de Saúde Estadual, regras para evitar a eutanásia de cães com leishmaniose. O tratamento dos animais positivados será responsabilidade dos proprietários. O sacrifício dos cães só será empregado caso as normas técnicas de segurança definidas não sejam atendidas. As informações são da Rádio Gaúcha.
Entre as regras está o acompanhamento por médico veterinário privado, chipagem do animal e coleira repelente. Além disso, o cão deve estar a pelo menos 500 metros de distância de áreas de mata nativa, ter continuidade no tratamento e apresentação de exames a cada quatro meses.
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Será considerado, para o diagnóstico positivo para a leishmaniose canina, o protocolo do Ministério da Saúde. A finalização do resultado ocorrerá depois da positividade no Teste Rápido seguida de positividade no Teste Elisa.
Quanto a leishmaniose humana, entre setembro de 2016 e maio de 2017 foram confirmadas três mortes na Capital. Uma comissão decidida no encontro desta terça-feira fica responsável pela revisão do protocolo municipal de atendimento de pessoas suspeitas.