A camiseta é da Seleção Brasileira, com Ronaldinho grafado de ombro a ombro nas costas, e o apelido é Zé Roberto, porque o cabelo lembra o visual adotado pelo lateral do Palmeiras, mas o nome do homem que se articula e grita à margem do campo na Arena do Grêmio é Alix Georges. Ele é haitiano e técnico da equipe do Haiti Porto Alegre na primeira edição da Copa dos Refugiados, campeonato que transformou, neste domingo, a casa gremista num palco para a causa humanitária que envolve pessoas que deixam seus países para buscar uma vida melhor no Brasil.
Golaço humanitário
Na Arena do Grêmio, times de refugiados e imigrantes entram em campo por visibilidade e inclusão
Copa dos Refugiados reuniu oito equipes e mais de cem atletas de países como Haiti, Senegal e Colombia em sua primeira edição na Capital
Bruna Porciúncula