A greve do magistério estadual, aprovada em assembleia do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) na semana passada e marcada para começar nesta quarta-feira, tem adesão parcial em Porto Alegre. Os docentes reivindicam, principalmente, o cumprimento da lei do piso salarial nacional.
Pelo menos seis escolas de Porto Alegre informaram à reportagem, por meio de professores, que aderiram à greve. Entretanto, o Cpers ainda não tem uma estimativa de adesão à paralisação ou de quantos colégios estão sem aula. A Secretaria da Educação informou que, embora tenha um controle por meio das coordenadorias regionais, a política adotada é de não divulgar esse tipo de dado.
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Entre as escolas paralisadas nesta quarta-feira na capital gaúcha estão Pacheco Prates, no bairro Belém Velho, Rio Branco, na Avenida Protásio Alves, Marechal Floriano Peixoto, no bairro Floresta, Professor Carlos Rodrigues Da Silva, no bairro Santa Maria Goretti, Florinda Tubino Sampaio, no bairro Petrópolis, Júlio de Castilhos, no bairro Santana e Presidente Costa e Silva, na Medianeira.
Outras três escolas da Capital estão sem aula hoje, mas pretendem decidir somente na quinta-feira se irão aderir ou não à greve: Engenheiro Ildo Meneghetti, na Restinga, Gabriela Mistral, no bairro Santo Antônio e Padre Rambo, no Partenon. Além disso, algumas escolas nas quais os professores aderiram parcialmente à paralisação o horário de aula será reduzido.
Conforme o Cpers, dois atos de protesto estão marcados para esta quarta-feira, um com horário marcado para as 10h em frente a escola Costa e Silva, no bairro Medianeira, e outro às 14h em frente ao Palácio Piratini. Além de reivindicar reajuste, os professores pedem o cumprimento da lei do piso salarial nacional, o pagamento integral do 13º salário, a correção do vale-refeição e o investimento de 30% do orçamento na área da educação.