Quase um ano se passou do anúncio da compra de repelentes para mulheres grávidas beneficiadas pelo Bolsa Família e nenhum frasco do produto chegou aos postos de saúde do país. A ação, anunciada pelo Ministério da Saúde no final de janeiro do ano passado, busca intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, febre chikungunya e vírus zika – este último responsável pelo aumento dos casos de microcefalia nos bebês.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS), que fará a identificação das grávidas beneficiadas, ainda não tem levantamento do número de mulheres que receberão o produto gratuitamente no Rio Grande do Sul. Há um ano, quando o anúncio foi feito, o MDS informou que seriam 9,1 mil beneficiadas na época.
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A primeira promessa foi feita em 27 de janeiro de 2016 pelo então ministro da Saúde Marcelo Castro, ainda no governo Dilma Rousseff. Em outubro de 2016, o atual ministro da Saúde, Ricardo Barros, prometeu que os produtos seriam distribuídos em dezembro. Não foram. A licitação para compra do produto só começou no mês passado e ainda não foi finalizada. O Ministério da Saúde não dá previsão de quando os repelentes serão entregues.
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Jeniffer Gularte
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