O bloqueio do Whatsapp, determinado nesta segunda-feira pela Justiça de Sergipe, foi criticado pelo diretor executivo do serviço, Jan Koum, em sua conta no Facebook.
"Mais uma vez milhões de brasileiros inocentes estão sendo punidos porque um tribunal quer que o Whatsapp entregue informações que nós repetidamente dissemos que não temos", disse.
Ele explicou que o aplicativo faz a criptografia das mensagens para manter as informações dos usuários seguras.
"Quando você manda uma mensagem criptografada, ninguém mais pode ler - nem mesmo nós", alegou Koun.
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Além disso, o Whatsapp não guarda os históricos das conversas nos servidores, alegou. Jan Koum disse que a empresa está trabalhando para reativar o serviço o mais rápido possível, e ratificou que o Whatsapp não tem intenção de comprometer a segurança de bilhões de usuários pelo mundo todo.
Ele já havia criticado anteriormente a Justiça brasileira quando houve outro bloqueio do Whatsapp, em dezembro do ano passado. Em nota, o WhatsApp disse que está desapontado com a decisão, que pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do serviço.