Paixão nacional, o futebol também mexe com as estatísticas dos nomes registrados no Rio Grande do Sul ao longo das décadas. Uma busca mais detalhada no levantamento feito pelo IBGE e divulgado nesta quinta-feira mostra que ídolos da dupla Gre-Nal inspiraram muitos pais e mães na hora de batizar os filhos.
Nos anos 1990, quando o atual deputado Jardel era um dos principais ídolos gremistas, o número de registros desse nome no Estado alcançou seu ápice: 1.957 pessoas receberam o nome do artilheiro da Copa Libertadores da América de 1995, quase o dobro de registros da década anterior. Outro destaque da Libertadores do mesmo ano no Tricolor, Arilson foi outro nome que apresentou crescimento expressivo na década de 1990, com 335 registros. Nos anos 1980, apenas 17 gaúchos tinham recebido esse nome.
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Ainda entre os gremistas, um nome até então pouco conhecido ganhou destaque nos anos 1990. O goleiro Danrlei, do mesmo time que disputou a Libertadores em 1995, começou a aparecer nos registros. Naquela década, 298 pessoas ganharam esse nome.
A boa fase do Inter nos anos 2000 também lançou moda nos cartórios do Rio Grande do Sul. Antes nunca vistos nos registros, Iarley e Dalessandro (a pesquisa não considerou acentos e sinais gráficos), protagonistas da equipe que ganharia duas Libertadores e um Mundial, começaram a surgir. Nessa década, 116 pessoas foram batizadas como o jogador cearense, enquanto 79 receberam o nome do ídolo argentino.