Samantha Drago Vlassis tem na estante um finíssimo umidor de charutos branco com detalhes dourados. A caixa, avaliada em US$ 500 nos Estados Unidos, jamais recebeu qualquer Cohiba ou Montecristo. Apenas repousa na estante, acompanhada de uma armadilha para ursos em miniatura – usada também para arrancar mandíbulas humanas em sessões de tortura – e um delicado bibelô de cristal em forma de piano. Esses e outros itens que tomam conta de um cômodo da casa da advogada, em Porto Alegre, têm muito mais em comum do que aparentam. Na verdade, são a mesma coisa: embalagens de DVDs e blu-rays.
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Quatro colecionadores abrem suas casas e mostram seus tesouros
Eles não medem esforços e fundos para manter seus acervos atualizados, mesmo que isso signifique ocupar todos os cômodos da casa com filmes, discos, livros e gibis
Alexandre Lucchese