A economia, que já vinha cambaleante, só fez piorar desde o início do ano. A inflação em 12 meses chega a 8,5%, a taxa básica de juros, que regula o custo de empréstimos, crediário e parcelas do cartão de crédito, passou de 11,75% para 13,5%, e o desemprego de maio é o maior para o mês desde 2010.
Especialistas em finanças são unânimes: é preciso redobrar os cuidados com planejamento financeiro, evitar gastos desnecessários, escapar de juros altos e antecipar a solução de dívidas que possam crescer como bolas de neve.
Alguns compromissos são inevitáveis e inesperados, como conserto no carro ou na casa ou a compra de remédios para tratamento de saúde. Para estes casos, sempre é bom contar com uma poupança: CDBs e Fundos de Renda Fixa com baixas taxas de administração são boas alternativas, pois costumam render mais do que a inflação e têm flexibilidade caso seja necessário resgatar o dinheiro antes do vencimento.
O calendário dos impostos mais comuns para este segundo semestre prevê apenas a última faixa do imposto de veículos (IPVA), no entanto outros gastos difíceis de escapar, como férias e shows, podem ser minimizados com os descontos atraentes para compras à vista.