Com fama de mau, o sol é visto pela maioria das pessoas como vilão. Porém, um estudo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, mostra que é preciso ter cautela ao fugir dele. O estudo revelou que as mulheres do sul do Brasil são as que apresentam maior deficiência de vitamina D no organismo. E isso é mais grave do parece.
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A substância é produzida pela pele em resposta à exposição aos raios ultravioleta e a falta dela no organismo já é considerada uma epidemia que atinge mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Durante o inverno - com a predominância de dias cinzas e nublados - é preciso ficar ainda mais atento aos níveis do pré-hormônio no organismo.
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- Vivemos uma época de super proteção ao sol. A maioria não sabe, mas alguns hábitos modernos, como dirigir sempre com os vidros fechados, evitar o sol ao máximo e até mesmo passar protetor solar em excesso, prejudicam a síntese da vitamina D - explica o bioquímico Marcos Kozlowski, responsável técnico do Laboratório e Análises Clínicas (LANAC).
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Os benefícios do pré-hormônio na prevenção de doenças ligadas aos ossos, como raquitismo infantil e a osteoporose, já são conhecidos e comprovados, mas agora, novas pesquisas relacionam os baixos níveis de vitamina D com o aumento dos casos de câncer, depressão, diabetes e outros distúrbios.
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- O exame que mede a concentração da vitamina D no organismo, antes deixado de lado por muitos, já teve aumento de 50% nas solicitações no último ano - afirma Marcos Kozlowski.
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Alguns alimentos podem fornecer a vitamina D, como peixes oleosos (salmão, atum, sardinha), cogumelos, gema de ovo, sucos e cereais enriquecidos artificialmente. Mas a exposição ao sol continua sendo a melhor forma de se obter vitamina D.
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- É claro que não podemos esquecer que as radiações solares provocam manchas e apressam o envelhecimento, além de constituir a principal causa do câncer de pele. Mas ficar exposto ao sol, sem protetor solar, durante 15 minutos, já é capaz de garantir uma boa dose de vitamina D - recomenda o bioquímico.
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