As fake news levam embora até a vida de Renato Aragão. Para evitar os boatos de morte, o humorista de 83 anos decidiu que seria mais presente nas redes sociais.
— Minha mulher (Lílian) deu a ideia de eu ser mais atuante na internet por conta das fake news, que diziam que eu estava infartado no hospital ou até mesmo morto. Como podem fazer isso? Já tentaram me matar um monte de vezes, mas estou mais vivo do que nunca — disse Didi ao jornal Extra.
O vício nas redes sociais era a restrição que o mantinha apartado da internet. O medo era de ficar "escravo", o tempo inteiro conectado. Mas o retorno do público a cada postagem sobre seu cotidiano, lembranças do passado ou mesmo curiosidades sobre frutas, flores e verduras que mantém em uma horta caseira o fazem se sentir querido, além de ser uma forma de atrair novos fãs.
— Tive receio de virar escravo disso, sabe? De ter que ficar conectado direto. Mas não! Tem sido surpreendente esse contato mais intenso, o carinho que recebo... Agora, não posso mais parar. A rede social é uma forma de conquistar novos fãs.
O humor do antigo trapalhão aparece nessas atualizações diárias. Quando faz um vídeo sobre uma bananeira, por exemplo, dá um jeito de fazer uma crítica aos políticos envolvidos em corrupção.
Renato Aragão está afastado da televisão desde 2017, quando participou de uma reedição dos Trapalhões ao lado do antigos parceiro, Dedé Santana, e de novos talentos, como Lucas Veloso, Bruno Gissoni, Mumuzinho e Gui Santana. Ele estará presente em um episódio de Os Melhores Anos das Nossas Vidas, ainda sem data de exibição. Em 2017, ganhou uma biografia, escrita pelo jornalista Rodrigo Fonseca.