Fábio Prikladnicki
Uma das maiores estrelas brasileiras do século 20, Tônia Carrero morreu na noite de sábado (3/3), aos 95 anos, de uma parada cardíaca durante um procedimento cirúrgico na clínica São Vicente, no Rio. Sua brilhante carreira no teatro, iniciada no final dos anos 1940, incluiu espetáculos produzidos pelo Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), pela Companhia Tônia-Celi-Autran (que criou ao lado do ator e amigo Paulo Autran e do diretor italiano Adolfo Celi, com quem foi casada) e com sua própria Companhia Tônia Carrero. Protagonizou clássicos de Shakespeare, Sartre, Pirandello e Ibsen, passando também pelo teatro de Albee, Heiner Müller e Plínio Marcos. Na televisão, participou de novelas como Água Viva (1980) e Senhora do Destino (2004). A estreia no cinema foi em 1947 com Querida Susana, de Alberto Pieralisi. Em 1952, participou de Tico-Tico no Fubá, de Adolfo Celi, e, dois anos depois, É Proibido Beijar, de Ugo Lombardi. Foram 54 peças, 19 filmes e 15 novelas.
- Mais sobre:
- teatro
- tônica carrero