Após ter sido surpreendida com o vazamento na web de fotos sem roupa, durante a gravação da série Assédio, a atriz Paolla Oliveira desabafou em seu perfil no Instagram, na tarde desta quinta-feira (1º). Ela descreveu o fato como "invasão de privacidade" e "atitude desonesta de trair a confiança de colegas", além de classificar a divulgação das imagens como um "ato criminoso".
"Até quando a invasão da privacidade de um ser humano, o desrespeito a um ambiente de trabalho e a atitude desonesta de trair a confiança de colegas de trabalho serão tratados como um ato de esperteza em nossa sociedade? Esta é a pergunta que me faço e gostaria de compartilhar com todos", escreveu.
A atriz relatou estar trabalhando na série Assédio, uma produção da Globo com a O2 Filmes, em um local com controle.
"Em um ambiente controlado, fechado e profissional, um criminoso (não há outra palavra que o defina - pois o que foi feito é crime) resolveu fazer fotos clandestinas de um momento mais sensual da série e divulgar em redes sociais. O que para mim é trabalho se transformou em oportunidade para alguém tentar tirar vantagens. O que esta pessoa ganhou com isso? Dinheiro, fama, cliques, likes, popularidade? Pouco importa. Pois o que ele (ou ela) fez para obter isso é crime previsto na lei. Em um momento em que todos estamos buscando uma sociedade mais correta, não há mais espaço para considerarmos esperteza o que é um desrespeito. As autoridades já foram acionadas para que esta atitude seja punida exemplarmente, e qualquer pessoa possa trabalhar dignamente, sem correr o risco de ter a sua intimidade exposta, explorada, desrespeitada por invasores, covardes e criminosos", escreveu Paolla.
A Globo divulgou um comunicado repudiando o vazamento.
"A Globo repudia com veemência esse tipo de abuso, que atenta contra os direitos da atriz e viola a privacidade de seus ambientes de trabalho. O ato, que configura crime previsto em lei, também foi informado às autoridades policiais", destacou a emissora na nota. "Estamos ao lado de nossa atriz Paolla e não pouparemos esforços para que sejam identificados os culpados e aplicadas as punições previstas na lei", completa.