Jaisson Valim
No fim da adolescência, naqueles conturbados anos 1970, o pernambucano Geneton Moraes Neto se inquietava com uma preocupação comum aos garotos de sua idade: qual profissão seguir? Parecia uma pergunta descabida para um jovem que, já aos 12 anos, criou um jornal para narrar as partidas de futebol de botão disputadas com amigos; que, aos 13 anos, colaborava para o suplemento infantil do Diário de Pernambuco; e que, aos 16, já frequentava a redação esfumaçada pelos cigarros de repórteres responsáveis pelo barulho frenético ao datilografar os textos da edição dia seguinte nas suas máquinas Olivetti verdes. Ele ainda estava dividido entre a história e o jornalismo. Para nossa sorte, escolheu fazer história no jornalismo.
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