Uma conversa honesta conquistou as redes sociais neste fim de semana. Publicado no último sábado (7), o diálogo entre a paulista Stella Yeshua, 31, e seu sobrinho Gustavo, 8, sobre o jeito como as pessoas baianas falam parece estar servindo como uma verdadeira aula de educação e respeito pelo próximo para muita gente. Nesta segunda, o clipe viral já soma mais de 2,4 milhões de visualizações; veja:
A cena é muito simples: ao utilizar uma sacola de plástico na cabeça, Gustavo questionou a tia dizendo que ela parecia uma baiana ao sair na rua daquela forma. E está aí a lição de vida que Stella não perdeu tempo em ensinar ao pequeno: com uma câmera em mãos, aproveitou o momento para quebrar o paradigma de que os baianos são engraçados em seu jeito de falar ou de se portar.
Em entrevista ao GaúchaZH, Stella garante que foi tudo muito natural
– Estávamos em um dia de lazer, na praia e tudo aconteceu no sábado mesmo. Percebi o que ele queria dizer, então gravei, editei e já publiquei
Ela conta que tem uma relação muito aberta com o menino, porque pensa que “a família precisa intermediar o acesso à informação e encaixar ‘as peças’ na cabeça dele de forma correta”. A velocidade como as notícias e tudo no mundo chega às crianças preocupa a jovem, que também é Youtuber:
– O Gustavo é uma criança questionadora e de muita opinião. Muitas vezes é difícil bater de frente com ele pois alguns pensamentos parecem estar fincados na sua mente, mas de forma didática eu sempre tento entrar no universo dele e explicar assuntos jogando videogame ou no parque do prédio. Eu acredito que assim daqui alguns anos ele será nada menos que um ser humano que entende as diferenças e acima de tudo as respeita
Mais um viral
Não é a primeira vez que Stella viraliza nas redes sociais. No ano passado, junto com suas amigas do canal “Estaremos lá”, a jovem já tinha conquistado as redes com um vídeo em que narrou uma situação em um shopping de São Paulo, quando uma mulher a confundiu com uma ajudante de limpeza na praça de alimentação.
Com o ocorrido e o clipe viral, a jovem iniciou sua caminhada como vlogger, atividade que é uma das suas favoritas nas horas vagas:
– Me encontrei 100% neste universo digital. Nada mais prazeroso que orientar pessoas que mal sei quem é e ser reconhecida por isso. Acredito que as redes sociais e o rap são os meus portais de acessibilidade e conexão com o mundo
No geral, os vídeos são feitos de forma aleatória, mas sempre tentando unir humor e conscientização:
– Abordamos vários temas e procuramos fazer os vídeos para pessoas que oprimem ou são oprimidas. Tudo isso com muito humor, que esse é o nosso jeito mesmo
Vamos ficar no aguardo dos próximos.