Mesmo tendo vivido momentos de muita tensão durante o jogo contra o Palmeiras, com xingamentos, ameaças físicas, gestos simulando armas e ameaças de morte, os dirigentes do Inter desistiram de registrar ocorrência na Polícia.
O relato da situação ocorreu na entrevista do vice-presidente de futebol Roberto Melo após a partida. Depois, houve a confirmação dos fatos por relatos informais semelhantes do presidente Marcelo Medeiros, do diretor Adauri Silveira e do executivo Rodrigo Caetano.
Segundo o presidente colorado, o Inter não entrará com uma denúncia na polícia porque teve dos dirigentes do Palmeiras um pedido de desculpas e a garantia de que os fatos serão apurados com punição para os responsáveis.
O clube, no entanto, não deixará o fato sem um registro oficial. Isto se dará por documento, comunicando o ocorrido para a CBF. Marcelo Medeiros afirma também que está garantida total segurança para os palmeirenses no jogo de volta em Porto Alegre.
Os dirigentes e outros torcedores do Inter estavam em um camarote sem divisão por vidro do camarote vizinho, segundo o Palmeiras, locado por uma empresa. Os relatos dão conta de que as ofensas começaram logo no início da partida, ficando mais fortes e ameaçadoras na medida em que o jogo ia transcorrendo. No final, a tensão aumentou quando um torcedor começou a gritar que os colorados iriam morrer ao sair do estádio, fazendo o gesto simulando uma arma.
O Inter está aguardando nos próximos dias novos esclarecimentos do Palmeiras, que prometeu identificar os envolvidos através das imagens das câmeras do estádio. Nenhum dirigente ou torcedor colorado gravou imagens do ocorrido.
