Ninguém mais se atreve a fazer previsões com relação ao Inter. Nunca aconteceu algo parecido. Já tivemos times fracos, mas jamais tão despersonalizados. Por aqui já passaram treinadores de baixa competência, mas não lembro de algum que ousasse discorrer sobre jogos que ninguém viu.
Dirigentes despreparados já tivemos muitos, mas tão incapazes como se vê no Beira-Rio, jamais. Só o que se repete é a fidelidade dos torcedores. Paciência como se percebe nas arquibancadas do Beira-Rio é fato novíssimo.
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Diante deste quadro da mais absoluta pobreza, foge-me qualquer resquício de coragem para projetar uma vitória do Inter sobre o valoroso Luverdense. E se menos de cinco mil colorados comparecerem ao Beira-Rio não caberá reclamação alguma.
Vou me preparar para ver o jogo não sem antes forrar o estômago com antiácidos. O Inter, sinceramente, dá azia.
Lacrado
O Inter fechou o treinamento desta segunda-feira. Deveria fechar os seus jogos.
Tartarugas
Pergunta aos colorados: o que Rodrigo Dourado, Gutiérrez, Edenilson e D'Alessandro têm em comum? Fácil: se derem a cada um uma tartaruga para cuidar, os quatro répteis fogem. É impossível qualquer equipe funcionar razoavelmente com meio-campistas tão lerdos.
Começa pela lerdeza do quarteto a explicação para a inoperância do ataque. Pottker, jogando pela Ponte Preta, marcava gol em todas as rodadas. Foi escolhido craque do Campeonato Paulista além de ter encerrado aquela competição na condição de artilheiro.
Quem vê Pottker no Inter tem a dolorosa impressão de que se trata de um atacante de mínimas luzes. Na verdade, o atacante é vítima da ineficiência do time. Será que ninguém, no Beira-Rio, vê e entende o que está acontecendo?
Camilo
O Inter está tentando trazer Camilo, meio-campista do Botafogo. Os dirigentes colorados não devem fazer economia para contratar este jogador.
Porém, devem saber que apenas Camilo é pouco. O Inter precisa de um armador para jogar ao lado de D'Alessandro e outro para substituir, eventualmente, o argentino.