É sempre assim. O time resolve rebolar entendendo que o jogo está ganho, o adversário cresce, ameaça e a desculpa está decorada: o time sofreu um apagão. Foi dito e repetido após o jogo do Grêmio contra o glorioso Iquique. Ora, não foi apagão coisa nenhuma. Tampouco uma sessão de "nana nenê", como justificou graciosamente o treinador Renato Portaluppi.
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O Grêmio penou para manter a vitória porque o time calçou saltos altos na etapa final, achando que os três pontos já estavam no papo. Acrescente-se que Renato fez substituições no mínimo questionáveis, que Maicon e Leonardo Moura cansaram e Ramiro teve uma rara má apresentação – a proteção da defesa foi deficiente – e se começa a ter uma explicação real para o susto sofrido pelos gremistas na noite de terça-feira.
Todas estas falhas contribuíram para que o time chileno se agigantasse e mandasse duas bolas para as redes de Marcelo Grohe. Se continuarem pensando que foi apagão é provável que os fatos voltem a acontecer daqui há pouco.