O Inter precisou de alguns milagres do goleiro Danilo para vencer o São Paulo, no Beira-Rio. Desta vez, as dificuldades coloradas passaram, diretamente, pela escalação de Antônio Carlos Zago. Como está sem lateral-esquerdo, passou Uendel para esta posição e trouxe D'Alessandro para trás, na tentativa de reproduzir a tabela que funcionava tão bem com Carlinhos e Uendel.
D'Ale jogou, mas ele joga bem em qualquer posição. O problema é que o Inter ficou sem meio-campo. Recuar Carlos e Nico López para recompor o setor foi apenas uma teoria que não se confirmou.
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O 4-3-3 cassou do Inter a posse de bola e a última vítima acabou sendo Brenner, obrigado a recuar para tentar participar do jogo. Zago indicou a possibilidade de manter este esquema. Duvido. Errar é admissível, mas persistir no erro seria inaceitável.
Lição
Não é novidade, mas Antônio Carlos Zago deve ter aprendido que empilhar atacantes não torna um time mais ofensivo.
Importância tática
D'Alessandro é, sem dúvida, a melhor expressão técnica do Inter. Porém, é possível que Uendel seja o jogador de maior importância tática quando é escalado como segundo volante. Ele dá equilíbrio ao Inter.