Espero que o título desta coluna não motive os dirigentes gremistas a emitir mais uma nota oficial contra o colunista. Acho que não o farão. Devem ter aprendido a identificar opiniões que apenas refletem a realidade que a tensão e o medo não deixam ver. O Atlético só conseguiu marcar um gol quando o Grêmio já estava com apenas 10 jogadores. Pedro Rocha marcou os dois primeiros gols do Grêmio e perdeu outro tanto.
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Ora, se tivesse aproveitado todas as chances que teve não seria Pedro Rocha e, sim, Messi. Aliás, Pedro Rocha esteve presente em todos os momentos decisivos do jogo. Quando marcou os gols gremistas e ao ser expulso. A sua exclusão do jogo, segundo cartão amarelo, foi efeito da sua imaturidade. O primeiro cartão veio porque tirou a camisa no primeiro gol e o segundo por ter cometido uma falta desnecessária ao lado da área gremista. Sua expulsão, entretanto, foi insuficiente para diminuir a vantagem que já havia construído.
E veio o terceiro gol, desta vez consequência de uma modificação feita por Renato que, percebendo que ficara sem ataque com a saída de Pedro Rocha, mandou Everton para o jogo. E o garoto fez tudo e mais um pouco. Foi dele o terceiro gol que sufocou o grito dos atleticanos. A decisão será, agora, na Arena do Grêmio. Quer dizer, será o jogo final porque o título já está decidido. O torcedor gremista já está autorizado a se fardar de pentacampeão e reservar a avenida Goethe para a grande festa que está sendo aguardada há mais de 15 anos. O Grêmio já é campeão.