Na condição de observador da cena esportiva e aderindo a prática das notas oficiais, estou estreando com a minha própria, nesta data:
Nota Oficial
"Convencido de que os debates pré-eleitorais são a mais pura expressão da transparência e justificativa absoluta das virtudes da Democracia, declaro minha mais profunda decepção com a decisão da Chapa que defende a situação do Grêmio em sonegar aos eleitores, imprensa e público em geral os benefícios de, pelo menos, um debate entre os disputantes ao cargo máximo do Grêmio.
Além de impedir que a Chapa de oposição pudesse declarar seus planos e, principalmente, contestar face a face as suas divergências com quem dirigiu o clube na última gestão. Deplorável a posição do candidato à reeleição, Romildo Bolzan Júnior, de negar-se a discutir o Grêmio frente a frente com o Raul Mendes. A fuga do enfrentamento democrático, além dos já citados prejuízos, permite que se especule a existência de interesses obscuros (expressão preferencial dos atuais dirigentes) que o silêncio homizia dolosamente.
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Exemplo: a situação garante que o quadro financeiro do Grêmio é recomendável enquanto a oposição diverge desta informação. Quem está com a verdade? Não sei, nenhum associado sabe por que um debate civilizado e revelador foi impedido pelo candidato à reeleição.
Fugir de uma discussão ampla e honesta apenas contando que o sócio decidirá o seu voto porque o Grêmio está habilitado a disputar a decisão da Copa do Brasil, cujo resultado se desconhece, é atitude que não condiz com a história grandiosa do Grêmio.
Adianta proclamar que a instituição desfruta pleno exercício da democracia quando uma das partes desdenha do seu torcedor e se esconde para não debater as questões do clube? Lamentável, profundamente lamentável".
Ética
O processo eleitoral do Grêmio também produziu uma ação reprovável por parte de membros da Chapa da Situação. Os opositores produziram um vídeo com o lendário presidente Fábio André Koff, condutor das maiores conquistas da história do Grêmio e os situacionistas apropriaram-se do vídeo como se fosse trabalho seu e publicaram nos seus meios eletrônicos. Para quem gosta de declarações que pretendem punir o “delito” de opinião, uma demonstração de grosso desrespeito à ética.
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