A primeira avaliação feita por Celso Roth sobre o time do Inter foi também uma crítica ao seu antecessor, Paulo Roberto Falcão. Roth considerou que a equipe não é ruim, mas está desequilibrada. Se não é ruim, Falcão estava tirando menos do que deveria e, se estava desequilibrada, toda a responsabilidade é de Falcão.
Celso Roth é assim mesmo.
Suas palavras indicam que não serão necessárias contratações. Aliás, se os dirigentes saírem em busca de reforços, será um gesto de desonestidade com o treinador que foi despedido. E, se o problema estava no desequilíbrio do time, Roth haverá de equilibrá-lo. Tudo, portanto, está resolvido.
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Quer dizer, quase tudo.
Ao buscar o auxílio de Fernando Carvalho e Ibsen Pinheiro, o presidente Vitorio Piffero demonstra que faltavam comando de vestiário e respaldo político para o treinador. Agora, além de um time que não é ruim e cujo defeito era o desequilíbrio, Celso Roth conta com dirigentes qualificados que lhe darão a indispensável cobertura que qualquer treinador necessita.
O Inter está salvo.
Logo o fantasma do rebaixamento será apenas uma má lembrança.
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