Se os dirigentes do Inter tivessem mínima consideração por Falcão, eterno ídolo e torcedor do clube, não teriam permitido que ele desse a entrevista que deu após o jogo contra o Fluminense. Teriam acertado a sua saída e concedido ao treinador a deferência de anunciar o seu desligamento como sendo efeito da sua vontade.
Preferiram humilhá-lo com a manifestação insensível de Pedro Affatato para, no dia seguinte, comunicar ao treinador que estava despedido, como se fosse um funcionário menor do clube. Não cabe surpresa. Antes, o Inter já havia maltratado Fernandão, Dunga e até Clemer, verdadeiros heróis colorados.
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Falcão não pode completar um mês de trabalho. Treinador algum consegue reestruturar um time cheio de deficiências técnicas em tão pouco tempo. Maltrataram Falcão. Apenas mais um ídolo.
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