O dilema segue. Até a divulgação do time que será escalado por Eduardo Coudet contra o Athletico Paranaense continuaremos especulando quem jogará dias antes da decisão pela Libertadores da América. Impossível não temer algum acidente com atletas relevantes do time titular. Mesmo com o momento bom do Inter na competição, temos peças insubstituíveis. Perdê-las pode significar distanciamento de um possível avanço à final.
Inclusive, a tendência é que Coudet leve em consideração e não escale atletas sem reposição imediata. Um dos exemplos mais explícitos desse cenário é Alan Patrick. O camisa dez do Inter é único no grupo. Nenhum companheiro de Alan tem a mesma característica que ele. Colocá-lo nesta partida é deixar na mão do destino a sua presença diante do Fluminense.
Mesmo que no elenco o técnico Chacho tenha outros centroavantes além de Enner Valencia, nenhum deles chega aos pés do equatoriano. Ou seja, também é um atleta sem substituto altura. O importante e essencial é ter Enner em plenas condições na próxima quarta-feira, no duelo que ocorre no Maracanã.
Sem nenhum exagero, não é interessante utilizar o goleiro Rochet. O desempenho que Keiller apresentou na última partida pelo Brasileirão acentua a necessidade de ter o uruguaio em campo durante o mata-mata. Ao mesmo tempo, a comissão técnica pode trabalhar na recuperação do reserva jogando fora de casa, já que não haverá pressão da torcida.
Pela lateral-esquerda, o Inter tem um jogador regular que cresceu com a chegada de Coudet: Renê. Há poucos dias, Dalbert chegou para ser uma alternativa ao dono da posição. Conhecemos pouco do jogador e não podemos apostar todas as fichas nele, enquanto Renê tem totais condições de jogo.
Precisamos dar o verdadeiro tamanho para tudo que representa a Libertadores para o Inter. O Brasileirão não é uma prioridade e não há necessidade de utilizar força máxima enquanto as duas competições estiverem acontecendo. A missão Libertadores está na reta final. Falta pouco. Todas as forças devem ser depositadas nela.