Uma decisão do governo Bolsonaro evitou o caos no Brasil. O auxílio emergencial, prorrogado por dois meses e pago a mais de 50 milhões de brasileiros, é, sem dúvida, um dos maiores programas de distribuição de renda do planeta. Tivesse sido obra de outro partido, choveriam acusações levianas de “projeto comunista” e “articulação do Foro de São Paulo”. Seria uma grande injustiça. A iniciativa é mais do que correta. É necessária.
Liberais mais convictos podem até torcer o nariz. Mas, nesse caso, garantir comida e o mínimo de dignidade às pessoas é uma questão essencialmente humana, mas também de segurança e estabilidade do país.
Há problemas na distribuição e nos cadastros. E também há muita pegação de pé, especialmente com a Caixa Federal. Precisamos decidir se queremos velocidade ou perfeição. Voto em velocidade e, ao mesmo tempo, crítica e correção dos problemas que forem surgindo.
O clima de radicalização no Brasil é tamanho, que erros e acertos do governo passaram a ser tratados não como matéria-prima de debate, mas como munição. Com essa dinâmica, alimentamos a briga, mas não construímos um país.